Com o excesso de informações, o aumento da ansiedade e a crescente urbanização da atualidade, reconectar-se com a tranquilidade da natureza se tornou uma necessidade humana.
A partir dessa observação, um movimento arquitetônico se intensificou: o design biofílico. Trata-se de uma abordagem em projetos de arquitetura que busca integrar a construção com elementos naturais e com a paisagem ao redor. Dessa forma, promovendo bem-estar e, como plus, uma estética sofisticada.
Saiba mais sobre essa tendência a seguir.
O conceito desse movimento vem da percepção e reconhecimento de que as pessoas precisam e querem se conectar com o mundo natural. Nesse contexto, o design biofílico prioriza a concepção de lares que, mais do que oferecer funcionalidade, pertencimento e conforto, criam a sensação de refúgio.
Não pense, no entanto, que se trata da adição de plantas no layout das casas. Ele vai muito além, buscando replicar, dialogar e valorizar processos naturais, como na incorporação de luz, ventilação, materiais orgânicos, formas naturais ou com vistas para paisagens verdes.
Com essa abordagem, o design biofílico traz diversos benefícios para o bem-estar mental e físico. A natureza dentro de casa auxilia na redução de estresse e da ansiedade, promovendo o relaxamento.
Além disso, contribui para a melhora da qualidade do ar, conforto térmico e controle da umidade, fatores que favorecem a saúde tanto dos moradores quanto da própria construção.
Para que essa tendência seja aplicada de forma elegante e prática no seu projeto, algumas estratégias e padrões podem ser seguidos:
Interferências que proporcionem contato visual ou a conexão de outros tipos de sentidos com a natureza são a peça-chave desse estilo. Alguns exemplos são: jardim de inverno, paredes verdes internas, aromas naturais e elementos que utilizem o som da água.
A utilização de materiais naturais, formas orgânicas e paletas de cores específicas são maneiras de reforçar a sensação criada. A escolha de tons terrosos, a preferência por linho e algodão, a aplicação de madeiras e pedras naturais, por exemplo, são formas de ampliar o potencial do design biofílico.
Entender os ciclos naturais como parte da construção dá vida ao ambiente e permite que ele “respire”. Alguns exemplos são as claraboias, que trazem a iluminação natural para o ambiente, e os cobogós, que promovem maior fluxo do ar e de luz nos espaços.
Uma das maiores marcas desse movimento é “trazer o lado de fora para dentro”´, gerando ambientes de contemplação dentro de casa. Para isso, aproveite janelas panorâmicas e varandas junto com vistas da natureza.
Para que o design biofílico traga um resultado elegante e entregue qualidade em sua proposta, ele deve ser pensado desde o princípio do projeto. Por isso, é indispensável contar com profissionais especializados em arquitetura, design de interiores, paisagismo e climatização desde o briefing inicial.
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